Decidi escrever um livro. Mas sei que se não for obrigado, quase de certeza que não o vou acabar. Por isso foi crescendo em mim a ideia de colocar o livro online. Desse modo pela leitura e comentários que as pessoas fazem, eu posso não só encontrar motivação, como continuamente melhorar o que foi escrito e anexar as ideias dos leitores ao próximo capítulo.
O objectivo final é o de, quando a história chegar ao fim, editar o livro. Por isso, peço a todos que não copiem este blog.
Vou agora delinear algumas ideias, que são a base para o desenrolar da epopeia:
1. O título não é final. Némesis é somente o ponto de partida, para o momento crucial da história, que levará ao expoente da personagem. No entanto para se ter uma ideia do rumo que isto vai levar, némesis tem vários significados, entre eles:
- (mitologia) - Apesar de Némesis nascer na família da maioria dos deuses trevosos, vive no monte Olimpo. É a personificação da retribuição e da justiça distributiva. Figura a justiça divina
- Némesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura (Hibrys), como o excesso de felicidade de um mortal, ou o orgulho dos reis, etc. Essa é uma concepção fundamental do espírito helénico:
“Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilíbrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se se pretende que o universo se mantenha como é.”;
- O termo némesis é usado para descrever o pior inimigo de uma pessoa, normalmente alguém ou algo que é exactamente o oposto de si mas que é, também, de algum modo muito semelhante a si. É algo como o seu arqui-inimigo, algo que o anula, mas nutre-lhe um grande respeito e admiração;
- Némesis é também chamada "a inevitável".
Sim eu sei, com toda esta informação, até parece que vou escrever um novo “senhor dos anéis” ou coisa assim, mas não. E isso leva-nos ao segundo ponto
2. A personagem - Tudo se desenrolará em torno de uma pessoa, que anseia encontrar a resolução para a equação da vida. A narração tem início, com o sujeito (uma mulher) a deambular no limbo entre o desespero e a amargura.
3. O enredo - Com o decorrer da história, vislumbram-se aspectos do passado da personagem, que lhe atribuem características pelas quais o leitor fica a perceber o porquê do caminho que tomou. E espera-se que a personagem, por ter essas distintas qualidades, encontre o caminho para a luz.
E mais não vou dizer, porque sinceramente, também não sei o que vai acontecer. Estou a escrever isto pela primeira vez. Num acto resoluto iniciei esta história hoje (7º de Setembro de 2008) e o futuro dirá o resto..
domingo, 7 de setembro de 2008
A clarividência que se apoderou de mim
Publicada por rogério à(s) 21:02
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